Apesar de ser um dos municípios com arrecadação que o
coloca entre os 50 mais ricos do Brasil - apesar de alguns alegar
estarem sendo impactados pela crise nacional (pasmem), com uma receita
anual cujos valores são suficientes para resolver todas as demandas que
clama a população - cujos indicadores sociais, paradoxalmebte, a coloca
entre as mais pobres do psis, a administração municipal de Pirambu pisa e
massacra impiedosamente seus servidores, os quais foram escolhidos como
adversários - e levados a cruz.
Além de não ter uma política de valorização dos servidores -
maior patrimônio de um poder público, de não proporcionar condições
dignas - e hunanas - de trabalho, não dispor de equipamentos para o bom
desempenho de suas funções, ainda atrasa em 10, 20, 30 e pasmem... 57
dias os salários de várias categorias (algumas estão recebendo esta
semana e outras até o dia 30 - se não mudarem os planos).
Dados levantados até meados dessa semana, há atraso
salarial de servidores das secretarias de Saúde (agentes de endemias,
atendentes de enfermagem, etc.), de Educação (professores, merendeiras,
pessoal de apoio e técnicos administrativos), da Assistência Social,
Obras e Urbanismo, só para citar algumas das mais sintomáticas.
Muitos servidores se reservam e preferem não se expor -
aqui as perseguições são titânicas, outros manifestam a intenção de se
reorganizar em sindicato (SINDSEPP) cuja existência já conta 8 anos mas
está desatento, enquanto uma parte defende uma greve geral dos
servidores públicos em todas as áreas.
Na Câmara de vereadores, mesmo estando ali "representados"
por servidoras municipais, como Gil Cruz e Deiviane Silva, estas
preferem defender a administração, ao invés de seus colegas, diferente
da vereadora
Acácia Cruz, vamos reconhecer, que faz a defesa dos servidores, a exemplo dos professores, classe a qual pertence.
Sem salários, humilhados em sua dignidade humana, os
servidores punlicos dr Pirambu se desequilibram financeirente,
diminuindo ou anulando a possibilidade de atender suas necessidades
básicas, impactando no comércio e na economia local, ampliando a crise
que afunda o setor.
Enquanto isso, "cães de guarda" e "ratos digitais" (sic) se
revezam na defesa do indefensável, quem sabe para justificar as
migalhas que recebem para manter aprisionada a alma.
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por Claudomir Tavares
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por Claudomir Tavares