Pré-candidato a reeleição, o prefeito de São Francisco, Manuel Vieira da Silva Filho, oCelso do Peixe (PR) está no direito legítimo de buscar democraticamente a renovação de seu mandato. Entretanto, naquele município, desde que o expediente da reeleição passou a vigorar no pais, nenhum prefeito se reelegeu: Altamiro (2008) e Ailton Nascimento (2012) - em 2004 Ailton não disputou a reeleição e apoiou o então vice Altamiro. Celso tenta quebrar este tabu paradigmático.
Mas o que estaria dificultando a reeleição de Celso que
quatro anos antes disputou e venceu ao "poderoso" Ailton que tinha o
controle da maquina?
Para responder a esta pergunta vamos historiar um pouco:
1. Em 2004, a desconfiança entre os primos Nascimento
impediu a disputa de Ailton, que desgastado teve que manter a palavra de
apoiar Altamiro para sucedê-lo. Venceram e em seguida romperam
2. Com uma administração atabalhoada, Altamiro não
convenceu e na disputa pela reeleição em 2008 deixou escapar o controle
da prefeitura para o primo/adversário.
3. Apesar de ter feito uma gestão com bom volume de obras
na cidade e povoados, o estigma da reeleição levou Ailton a derrota na
disputa entre o gato (ele) e o peixe (Celso) em 2012.
Agora ê a vez de Celso que era visto como aquele que
quebraria a dinastia dos herdeiros políticos da saudosa prefeita Maria
Lúcia (mãe de Altamiro e tia de Ailton), mas um novo fato estaria
impedindo de renovar o mandato.
Apesar de ser visto como um homem serio, um trabalhador do
campo agro-psicultor, Celso estaria encontrando dificuldade no projeto
de se manter prefeito.
Buscamos na cidade junto a alguns eleitores e a constatação
reside em suas irmãs Viviane e Cristiane, que tem servido de "escudo"
entre o prefeito e a popularidade e ou viabilidade eleitoral, que tem
lhe colocado em situação desfavorável e desconfortável em pesquisas
feitas para consumo interno.
Mas que ninguém subestime quem tem o cottole da maquina e
neste particular os aliados de Celso acreditam que ele poderá reverter a
situação e se credenciar para a reeleição em 2 de outubro de 2016.
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por Claudomir Tavares
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por Claudomir Tavares