Dispostos a chegar a Prefeitura de Pirambu e fazer
exatamente igual ao que fazem seus irmãos de DNA político que estão no
comando do município, a "oposição" (sic) de direita - o outro lado da
moeda - está disposta a jogar todas as cartas, menos apresentar a
sociedade pirambuense uma nova forma de se fazer política e de gestão
pública - e eles sabem o que é isso (se sabem, operam em direção
oposta, diferente de contra-mão).
As várias peças que integram este grupo "dialogam" sobre a
velha política em mesas de bares, mas não os vemos defendendo os
trabalhadores, a exemplo doa servidores públicos massacrados,
perseguidos e literalmente pisoteados pela atual e últimas gestões -
pois sabem que ao chegar lá manterão o modus operandi (loteamento de
cargos e exploração de serviços, farra de comissionados, entre outras
aberrações), muito menos propostas para demandas econômicas como a pesca
e o comércio local, muito menos enfrentar o deficit habitacional.
Nenhuma menção a políticas públicas para a juventude, o
esporte e as questões de infraestrutura - saneamento básico, meio
ambiente, causas pétreas como saúde, educação e segurança, além de
inclusão social e diminuição dos baixos indicadores socio-econômicos.
Estão de olho em "gerir" (ou ingerir) os vultosos recursos dos royalties
(que são finitos) sem sequer sinalizar onde estes seriam aplicados -
mas eles sabem (e nós também).
Por sua vez, a sociedade pirambuense precisa exercer
imediatamente o poder popular, não se intimidar, assumindo o
protagonismo e o sentimento de pertencimento e não se deixando seduzir
(com o canto da sereia) por quem promove a "dança das cadeiras" como se
mudança fosse apenas substituir "jogadores" em um mesmo time, que
insiste em fazer gols contra - dentro e fora do campo.
Há vida fora do caos e precisamos sim nos livrar das aves
de rapina que tem se revezado no poder desde 1983, como se não
pudéssemos sair dessa caverna que tem se revelado mais voraz que o
anunciado na alegoria dr Platão.
Há valores mais elementares que as simples faces de uma
mesma moeda (cara e coroa), da política de Olimpíadas (as eleições
municipais ocorrem em anos de Jogos Olímpicos e as estaduais/nacional em
época de Copa do Mundo) - é só sair da caverna (ou continuar nas
trevas da escuridão da velha política do sujo e do mal lavado).
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por Claudomir Tavares, professor concurso da rede municipal.
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por Claudomir Tavares, professor concurso da rede municipal.