Presidente da Câmara de Propriá tem forte elenco e se conseguir
consolidar projeto, não pode ser ignorado
Em seu
segundo mandato de vereador e terceiro a frente da Mesa Diretora daquela casa, Aelsom
Publicidade não tem nada a perder caso decida levar adiante seu projeto de disputar
a prefeitura de Propriá, mas um mundo a alcançar, pois com tal protagonismo
mostra que há uma lacuna a ser preenchida diante do esgotamento dos caciques políticos.
Não
cabe aqui avaliar se Aelson terá chances ou não de vencer a eleição, muito
menos de classificar seu perfil político ou dos seus propósitos como prefeito,
o que deverá ser feito pelos correligionários ou lideranças do seu partido aos
quais está ligado e num segundo momento, confirmada sua indicação, ao eleitorado
de Propriá, que está órfão de nomes.
Valberto saiu do PT e não levou os petistas
O
medido Valberto Vieira (SD) deixou o PT e não levou apoio do seu ex-partido
para uma candidatura à prefeitura de Propriá. Aliado do deputado federal Laercio
Oliveira (SD) – declaradamente anti-petista, ele aceita apoio de gregos e
troianos, mesmo que estes sejam ex-pefelistas, importando apenas o valor
absoluto, deixando de lado o significado relativo, condição da grande política.
PT perde fôlego em Propriá
O PT em
Propriá só tem acumulado perdas nos últimos anos: primeiro perdeu a Prefeitura com
a renúncia de Paulo Britto em 2011, depois perdeu o Governo do Estado com o
falecimento de Marcelo Déda em 2013 e agora começa a perder o Governo Federal
com a morte anunciada do mandato de Dilma. Isso está provocando um êxodo de “militantes”
que de fato nunca o foram.
Mas não se entrega
Fiel ao
seu partido, o vereador Heldes Guimarães é um dos últimos remanescentes do PT,
já desembarcando do projeto de Valberto Vieira e anunciando que em breve o
partido tomará uma decisão em torno das eleições municipais. Atuante e sempre
presente nas lutas do povo de Propriá e do Baixo São Francisco, poderá ter o
apoio dos movimentos sociais da região.
Nadou, nadou...
Como “fogo
de palha”, o DEM não deverá disputar mais uma vez a prefeitura de Propriá, por
vários motivos, mas principalmente pela falta de uma chapa proporcional que lhe
dê sustentação e por não ter o apoio da máquina estadual, uma vez que este
partido sempre foi para o front
quando era João Alves o governador de Sergipe. Sem João, não tem José... ou
vice-versa.
E se...
Case se
confirme a ida do deputado federal André Moura (PSC) para o PMDB, assumindo a presidência
estadual, o cacique Renato Brandão deixará o partido e o superintendente do
Hospital Regional de Propriá, Paulinho Campos, estaria fora da disputa para a
prefeitura da cidade, deixando a base de apoio de Jackson Barreto em aberto na
Princesinha do São Francisco.
Orlando
e Isaias
Os
pré-candidatos a prefeito Orlando do Tênis (PSB) e Isaias Silva (PSOL) não tem
dado passos no sentido de fazer consolidar os projetos de entrarem
definitivamente na disputa. Assim como o DEM, eles teriam limitações pela ausência
de uma chapa proporcional que lhes dessem sustentação, mas ainda há muitos capítulos
e etapas a serem observadas.
Mensagem
da semana
“O
oportunista é um falso herói, engana os inocentes e a boa fé destrói.”
-
Teresa Teth
por Claudomir Tavares
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