sexta-feira, 29 de abril de 2016

EDITORIAL: Eles só pensam naquilo e seguem a receita da velha política.

Dispostos a chegar a Prefeitura de Pirambu e fazer exatamente igual ao que fazem seus irmãos de DNA político que estão no comando do município, a "oposição" (sic) de direita - o outro lado da moeda - está disposta a jogar todas as cartas, menos apresentar a sociedade pirambuense uma nova forma de se fazer política e de gestão pública - e eles sabem o que é isso  (se sabem, operam em direção oposta, diferente de contra-mão).

As várias peças que integram este grupo "dialogam" sobre a velha política em mesas de bares, mas não os vemos defendendo os trabalhadores, a exemplo doa servidores públicos massacrados, perseguidos e literalmente pisoteados pela atual e últimas gestões - pois sabem que ao chegar lá manterão o modus operandi  (loteamento de cargos e exploração de serviços, farra de comissionados, entre outras aberrações), muito menos propostas para demandas econômicas como a pesca e o comércio local, muito menos enfrentar o deficit habitacional.

Nenhuma menção a políticas públicas para a juventude, o esporte e as questões de infraestrutura - saneamento básico, meio ambiente, causas pétreas como saúde, educação e segurança, além de inclusão social e diminuição dos baixos indicadores socio-econômicos. Estão de olho em "gerir" (ou ingerir) os vultosos recursos dos royalties (que são finitos) sem sequer sinalizar onde estes seriam aplicados - mas eles sabem (e nós também).

Por sua vez, a sociedade pirambuense precisa exercer imediatamente o poder popular, não se intimidar, assumindo o protagonismo e o sentimento de pertencimento e não se deixando seduzir (com o canto da sereia) por quem promove a "dança das cadeiras" como se mudança fosse apenas substituir "jogadores" em um mesmo time, que insiste em fazer gols contra - dentro e fora do campo.

Há vida fora do caos e precisamos sim nos livrar das aves de rapina que tem se revezado no poder desde 1983, como se não pudéssemos sair dessa caverna que tem se revelado mais voraz que o anunciado na alegoria dr Platão.

Há valores mais elementares que as simples faces de uma mesma moeda (cara e coroa), da política de Olimpíadas  (as eleições municipais ocorrem em anos de Jogos Olímpicos e as estaduais/nacional em época de Copa do Mundo) - é só sair da caverna  (ou continuar nas trevas da escuridão da velha política do sujo e do mal lavado).
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por Claudomir Tavares, professor concurso da rede municipal.

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