sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

O cão raivoso da lei começa a morder o pitbull sergipano de Michel Temer

Por Genaldo de Melo


Sergipe é o menor Estado da Federação, mas é povoado por uma população séria, trabalhadora e que em muitos casos se presta ao papel de reserva moral, pela capacidade de imprimir uma marca de um povo distante da desonra e de coisas erradas, principalmente na política. Mas de vez em quando aparecem no cenário político personagens que envergonham quem nasceu sergipano e tem orgulho de ser daquele rico pedaço de chão à beira do Rio São Francisco.

Nos últimos tempos acompanhamos casos vergonhosos de sergipanos que se arvoram como representantes do povo, mas não passam de nada mais nada menos do que aves de rapinas ambulantes pelos bastidores de Brasília. Personagens que como representantes da maioria, segundo os resultados das urnas, trabalham apenas em favor de seus grupelhos políticos e de seus próprios cofres particulares.

Não bastasse o ridículo papel representado pela senadora Maria do Carmo Alves, que ludibriou os eleitores sergipanos e se tornou uma mera visitante do Congresso Nacional, e em pleno final de carreira apresentou projeto de lei para prejudicar os funcionários públicos com prováveis demissões por falta de desempenho, aparece mais um dessa vez para envergonhar quem é sergipano.

Trata-se não de um personagem comum no cenário político brasileiro, já que o mesmo foi alçado à condição de líder do governo ilegítimo que assaltou nossa democracia. Trata-se do deputado federal André Moura, “cidadão” do município de Pirambu, que recentemente representou o papel da intolerância contra os criminosos, pois segundo o mesmo “bandido bom, é bandido morto”.

O problema dele é que ele é réu em três ações penais, e é investigado em outros três inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF). Também é acusado de formação de quadrilha e crime de responsabilidade, e além disso, ele é alvo de investigações por tentativa de homicídio, corrupção, apropriação de dinheiro público em função do cargo público (peculato) e fraudes em licitações públicas. Duas dessas apurações se referem à Lava Jato.

Mas como lugar de bandido não é nem mesmo na cadeia, é no próprio cemitério, pois para ele “bandido bom, é bandido morto”, ele mesmo precisa explicar agora para o povo sergipano no sentido mais literal da palavra o que significa mesmo o termo bandido.

Agora com Raquel Dodge e a Procuradoria Geral da República em seu encalço, querendo de três a quinze anos no xilindró, e para devolver o dinheiro desviado da Prefeitura Municipal de Pirambu, o que o “nobre” deputado federal líder de Michel Temer na Câmara dos Deputados, vai dizer mesmo para seus eleitores inocentes, porque os mais conscientes vão lembrar disso nessas eleições de outubro? A máscara sempre pode cair quando o cão raivoso da lei começa a morder os tornozelos!


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