Quando a Igreja de Nossa Senhora de Lourdes foi inaugurada em 1912 estava para nascer aquela que seria a mulher do século XX em Pirambu. Quando a imagem da santa chegou da França em 1920 lá estava a criança para recebê-la. A trajetória de Celina Alves de Moura se confunde com a história da Igreja Católica em nossa comunidade.
Ao longo de 103 anos e um mês, desde o batismo em dezembro de 1914 até a missa de corpo presente neste domingo, 14, Dona Louzinha foi ao lado da saudosa Dona Izaltina Oliveira as mais presentes expoentes da vida religiosa local. Á jovem Celina idealizou no final da primeira metade do século passado a dança folclórica Ciganinha e no inicio da segunda metade do mesmo século a UGIA que entre os jovens integrantes contava com o hoje mestre Antônio Vieira Nunes, Tonho Grande.
Dura sem perder a ternura nas palavras, dócil no olhar e nas ações, sorriso largo e verdadeiro, Tia Louzinha foi professora de catecismo. zeladora da Igreja e ativista Cultural quando ninguém se falava nisso, Dona Louzinha escreveu algumas das mais belas páginas da nossa história, nos ensinou as mais belas lições. Nos deixou ensinamentos que pretendemos transmitir as atuais e futuras gerações enquanto não nos juntarmos a ela.
Com os olhos e coração choroso, mas com a alegria de quem aprendeu com seu exemplo, peço aqui sua bênção.
Dona Louzinha, presente - ontem, hoje e sempre.
por Claudomir Tavares (colaborou Penalva de Deus e Juarez Batista)
Nenhum comentário:
Postar um comentário