segunda-feira, 18 de setembro de 2017

ILEGITIMA: Mesmo sem a autorização da Justiça, Presidente da Colônia Z-5, de Pirambu, realiza eleição


As eleições da colônia Z-5 da cidade de Pirambu, foi suspensa em 1ª e 2ª instância pelo Desembargador Roberto Eugênio da Fonseca Porto, desde o último dia 12 de setembro, no entanto, a decisão judicial não foi respeitada pelo presidente Miguel Porto Pires, (Dimas), que em uma atitude repugnante passou por cima da Lei e realizou as eleições “na marra”.

 Seguindo o exemplo daqueles que já governaram o município, Dimas aprendeu que o povo se engana com “banana e bolo”, é o que podemos ver nas fotos abaixo registrada por fiscais da "eleição" . Ao lado da “urna eleitoral” vemos bandejas com alimento e um veículo carregado de caixas de bebidas alcoólicas, como se já comemorasse o resultado.

"Urna eleitoral" ao lado lanchinho


Passando por cima da Lei

 Ao realizar uma eleição ilegal, logo o resultado não terá legitimidade e poderá ser impugnado pela justiça em poucos dias. Mas, para a Presidente da Chapa (02), Derilza Ferreira, “nada mais me admira a atitude de um presidente que a todo tempo agiu com falta de transparência”. Afirma.

 Aliás, o que significa uma multa de R$ 10 mil para uma colônia que arrecada entorno de R$ 15mil por mês?  O problema, porém, não é o valor da multa, mas sim, quem pagará esse valor?

caixas de cerveja chegam a Colônia

É frequente ouvir dizer que a receita da colônia não está dando para custear os gastos, fato que  faz a presidência  cobrar serviços básicos como xerox,  viagens para resolver documentação, além da ausência de limpeza no ambiente interno, e etc. , mas , o que não dar para compreender é: porque  então que o Dimas não quer se afastar da função, e finalmente passar a vez para outra gestão que ao menos tente  trazer algo de novo para a classe pesqueira?

Entramos em contato com integrantes da Chapa de oposição (02) os mesmos informaram que não foram votar, por entenderem que a eleição é ilegal. Muitas pessoas também não foram votar, ou seja, de 576 aptos a votação, apenas 290 compareceram, segundo o resultado da eleição apresentado pela comissão eleitoral.

  Muitos pescadores reclamaram que o voto era declarado, ou seja, as pessoas eram obrigadas a dizer em quem iria votar, fato que tendência a votação ao atual presidente. Esse tipo de votação, configurado como “voto de Cabresto” já foi extinta no Brasil desde a antiga república velha, mas, sua adoção ainda perdura em muitos espaços controlados até os dias de hoje.

Tentamos por várias vezes entrar em contato com os responsáveis pela eleição, mas não obtivemos respostas nem do Presidente da comissão eleitoral, “Irmão Josué”, e nem do Presidente da Colônia, Miguel Porto Pires.

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Jéssica Feitoza  


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