A
eleição no Brasil foi acompanhada por quase todo o mundo. Em vários cantos de
cada país, as eleições chamava a atenção pelos tipos de manifestações e discussões reflexivas
sobre processos políticos e históricos
que o Brasil poderia passar ou até repetir já que eram identificados no conjunto de ideias e propostas apresentadas e declaradas
pelo candidato a presidente do PSL
eleito, Jair Bolsonaro.
As mensagens passadas pelo mundo ao Brasil
sobre a campanha polêmica de Bolsonaro eram de alerta sobre o fim do governo
democrático no país e a repetição dos
erros em eleger mesmo que de forma democrática um candidato que poderia instaurar novamente
no Brasil um processo ditatorial de forma legítima porque estava sendo
introduzido no corpo da Democracia, substancialmente despercebido e portanto
aplicado de forma "aceitável" pela maioria da população Brasileira.
Os
olhos do mundo voltado para as eleições do Brasil não eram somente por
brasileiros que conviviam por lá, mas também,
por grupos políticos e sociais
estrangeiros que
consideravam a conjuntura política brasileira
perigosa, comparando-a a momentos histórico-político sombrio em que viveu essas nações, a exemplo dos Alemães que se
pronunciaram através de vídeo aulas com
lousa e giz aos Brasileiros sobre o Nazismo
de Hittler que perseguiu e devastou o mundo durante anos com discursos
de ódio e morte. A Alemanha explicou também que
nazismo-fascismo nasceu da extrema Direita do país contra a expansão da
ideologia esquerdista e social no mundo.
Por
outro lado, havia também o sentimento da direita sobre o antipetismo e de
mudança política, que também foi
manifestado e discutido em todo o mundo, muitos inclusive pediam a volta da ditadura militar empresarial no Brasil, que
governou de forma ilegítima após um golpe de Estado em 1964 a 1985.
Ao
final das eleições, já no segundo turno, o Brasil já estava totalmente dividido,
e não era somente sobre dois grupos políticos. Muitas coisas estavam em jogo naquele
processo longo e decisivo. As pessoas entendiam e até sabiam o que iriam perder
ou ganhar caso Fernando HADDAD (PT) ou Jair BOLSONARO (PSL) vencesse as
eleições.
Diversos discursos foram lançados sobre o fim
da corrupção, da Democracia, e a perda dos direitos conquistados, do fim da violência e da paz, advindas
dos eleitores que faziam os dois grupos políticos. O resultado das urnas trouxe
comemorações e bastantes indignações pelo Brasil e pelo mundo, a pergunta ao
presidente eleito sobre o que fazer para unificar a população não veio
acompanhada de uma resposta firme ou resolutiva, além do discurso fortemente
religioso, simplista e desanimador para se assumir um cargo de presidente da
república de um país foi muito preocupante e bastante criticado por vários
jornalistas brasileiros e internacionais.
Durante
sua campanha política o presidente eleito Jair Bolsonaro havia feito diversas
declarações sobre as relações internacionais
do País e sua participação e sem blocos econômicos onde diversas vezes afirmou
sua retirada do Mercosul alegando improdutividade das relações econômicas e acordos não
firmados por terem sido afetados por questões políticas influenciáveis .
Bolsonaro deixou claro a opção por Relações bilaterais com países simpatizantes
ao seu governo e o desacordo as relações com grande parte dos países vizinhos,
mas prefere apostar no avanço a novos acordos com países de outros continentes
com economias fortes e afim de negociar com o Brasil.
O candidato eleito também recebeu ligações e
parabenizações de alguns chefes de Estado a exemplo de Donald Trump dos EUA
e Nicolás Maduro da Venezuela, e,
já tem dado algumas sinalizações das possíveis negociações e implementação das relações bilaterais que será
iniciada a partir de janeiro durante o
seu governo. EUA, Colômbia, Chile, Argentina, Israel e França já foram
sinalizados sobre essas relações política e econômica.
Ainda
não se sabe a exata articulação política no governo de Jair Bolsonaro nem qual
será o futuro das relações internacionais através da cooperação mínima e
redutiva de relações bilaterais com países favoráveis ao seu governo e se feche
a questões políticas contradizendo a sua própria crítica a blocos de integração
econômica na América Latina e ao Mercosul.
Eliza Feitoza
Comentarista
política e internacional do Jornal da Serigy
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