Meghan Markle – do empoderamento feminino à submissão real

O casamento real do príncipe Harry e da atriz norte americana, Meghan Markle foi um dos assuntos mais comentados no mundo, nos últimos dias. A famosa atriz foi a atração dos holofotes. Entre elogios e criticas, ela despertou na maioria das garotas plebeias, o fantástico sonho de encontrar o príncipe encantado, e ouvir dele que é “um homem de sorte”, por estar casando com ela.  Meghan, que sempre foi ativista feminina e humanista, abdicou sua sólida carreira na dramaturgia, e passa a viver os protocolos de submissão real. 

A nova integrante da realeza, é descendente de negros; divorciada; atriz; ativista; mais velha que o príncipe. A jovem de 36 anos, chega a Londres revelando o início de um novo tempo à coroa britânica. 

 Apesar das várias regras impostas aos membros da realeza, da qual Meghan começa a fazer parte, percebe-se a jovem terá mais chances de realizar com presteza seu novo ciclo. Com certeza não perderá sua essência. 

Continuará incentivando outras mulheres fazendo-as confiantes em si mesmas. Lutará sempre pela igualdade de gênero, e por causas humanitárias e sociais. A realeza só permitirá a Meghan realizar com mais afinco seus ideias, mesmo que tenha que ser submissa em várias precedência.

E, é exatamente esses valores que estão em pauta atualmente. Apesar de ser quem é, ela não precisou se anular para viver sua história. Agora, as especulações giram em torno da nova atuação da jovem. Continuará ela a exercer seu papel de ativista, ou seguirá a precedência e protocolos reais?

Ela se une a realeza com uma visão de mundo bastante diferente da vivenciada pela quase centenária, rainha Elizabeth. Mas, Meghan passará a ter aulas de etiquetas, com a  finalidade de se adequar aos padrões impostos pela realeza. Afinal de contas, ela agora não é mais uma atriz. Assim como a queridinha Kate Midletton, ela também recebe o título de duquesa. 

O papel da mulher moderna e a submissão no casamento 

Ao falar sobre o papel da mulher moderna dentro do casamento, muito se especula sobre sua submissão ao seu companheiro. Mas, o que a maioria das pessoas não sabem é que submissão é bem diferente de subserviência. A primeira, expressa que há uma submissão dentro da missão. Com isso têm-se a ideia de que haja organização e objetivos a serem alcançados por todos os envolvidos dentro do projeto que lhes for proposto. 

Já a segunda expressão por sua vez, carrega um forte significado, onde se destaca as qualidade ou estado da pessoa que cumpre regras, ou ordens, de modo humilhante; característica de quem se dispõe a atender as vontades de outrem.

 Com isso é preciso esclarecer, que se o companheiro vive em um relacionamento abusivo, e autoritário, esse não pode ser um ambiente de prazer, amor e liberdade.

O verdadeiro amor está envolto na liberdade. Então, se algo te prende a viver em um mar de mentiras, liberte-se e renuncie. Não se pode dar ao outro àquilo que não se tem.

O melhor relacionamento será sempre aquele onde a mulher não estará em baixo, mas, que ela possa estar alinhada com os preceitos do marido.

No exemplo de Meghan, ela continuará sendo um forte exemplo de inspiração para as jovens da atualidade. Sendo mulher e feminista. Se para ela, que tem um pensar diferente, o “principe” apareceu, imagina para as jovens que por eles anseiam. 

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Por Letícia Kirchner