sexta-feira, 28 de julho de 2017

Sergipe elege 30 artesãos para representar a cultura do Estado em Brasilia

No ultimo dia 27, aconteceu o II congresso dos artesãos de Sergipe, o objetivo é fortalecer  e valorizar  o trabalho desenvolvido pelos profissionais  da área. O evento aconteceu no auditório do Núcleo de Apoio ao Trabalhador NAT.

De acordo com o presidente da Federação dos artesãos sergipanos, Luiz Passos "Eles precisam expor e comercializar os seus produtos, por isso, é importante que haja espaços para divulgação da sua arte, principalmente no estado", afirma. 
Ao meio, o presidente da Federação Luiz Passos

Entre crochês, bordados, renda Irlndesa, tapetes, toalhas, madeiras e ceramicas, os artesãos de Sergipe deram um show de talento e energia no evento que selecionou 30 delegados que irão á Brasilia de 28 a 30.

Segundo a presidenta da Confederação Nacional dos Artesãos, (CNARTS), Isabel Gonçalves, as peças únicas dos artesãos  são reconhecidas pelo valor histórico, artístico e cultural, trabalhadas em harmonia com o tema, a realidade e a matéria, expressando aspectos identitários da comunidade ou do imaginário do artista.  

Para além de expor seus produtos, os 30 delegados também discutirão os principais gargalos enfrentados pelo setor construindo propostas de politicas publicas para o desenvolvimento do artesanato brasileiro. "O artesanato ainda não possui uma politica de crédito especifica, mas pode vislumbrar uma igual ao pescador artesanal"A firma Isabel Gonçalves.

Atualmente o artesanato representa 5 Bilhões do Peso Interno Bruto PIB brasileiro, e nesse cenário, a  renda Irlandesa, patrimônio  cultural de Sergipe também foi destaque no Congresso, e foram escolhidas 02 rendeiras como delegadas do Congresso Nacional.  Maria das Graças Sampaio é rendeira desde os 14 anos de idade e conta que sua menor peça leva entorno de 02 semanas para ser confeccionada. Em média, o tempo para se fazer um peça grande, como exemplo,uma toalha de mesa, leva entorno de 10 meses e com a ajuda de mais 04 rendeiras,por isso, o preço da peça custa entorno de 7 mil reais. 


   Ass. para o Desenvolvimento da Renda irlandesa
 Envolvimento dos artesãos
Andréia da Silva é membro da comissão organizadora do congresso e trabalha como artesã há 15 anos. Ela confecciona biojóias e peças em crochês. Para ela, a existência de eventos voltados a esta temática são de fundamental importância para a luta do reconhecimento desta classe trabalhista. "É aqui que podemos falar sobre as nossas necessidades e anseios tanto na produção como na profissão. É por meio desses espaços que vamos conquistando os nossos direitos. Eu estou muito feliz e realizada com as duas edições do congresso", diz Andréia
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Jéssica Feitoza

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