Pelo
seu tamanho, com uma extensão territorial comparável a países do
primeiro Mundo e de escalão mundial do ponto de vista cultural,
econômico e político como a França e a Espanha, o Estado da Bahia já
deveria a alguns anos obedecer a um planejamento diferente do que existe
no momento na área da Saúde Pública.
É
difícil considerar a prerrogativa de que os baianos para sobreviverem a
determinadas situações de doenças e acidentes devem necessariamente se
deslocar para a capital baiana. Se a capital fosse no centro da Bahia
daria prá entender, mas como não é, muita gente tem que de favores de
grupos políticos viajarem até mais de mil quilômetros até os hospitais
de Salvador. É tanto tempo nas estradas e rodovias que as estatísticas
comprovam que grande parcela vai a óbito antes de chegarem ao seu
destino e a sua esperança de vida.
Como
os recursos públicos também são limitados então três alternativas
deveriam ser consideradas. A primeira delas seria a possibilidade de
haver um processo político capaz de sensibilizar a Bancada Baiana no
Congresso Nacional para fazer no mínimo um hospital de médio porte nos
chamados territórios de Identidade, com recursos das emendas
parlamentares carimbadas.
A
segunda e mais simples, já que exigiria menos energia política e menos
complexidade também política seria o próprio Estado definir regras
regionais de atendimento à população, qualificando e melhorando as
estruturas municipais, em parcerias com os municípios, com equipamentos e
recursos humanos qualificados e bem remunerados, alimentando a ideia de
despolitizar a Saúde Pública, já o que temos é uma verdadeira indústria
de votos.
A
terceira via e mais urgente, prá gente parar de escrever e opinar sobre
assuntos que não faz parte de nossa competência seria o Estado da Bahia
criar um hospital de grande porte, com toda a estrutura necessária, sem
alongamentos e prolixidades desnecessárias no centro do Estado, ou
seja, em Seabra. Criando as condições políticas e administrativas para
que nenhum grupo político possa coordenar e favorecer seus eleitores de
“currais”, bem como criar a estrutura necessária para que quem saia de
qualquer região da Bahia não morra pelos caminhos enviesados dos
interesses de uns poucos que se orgulham de serem superiores aos outros.
Que não morram nas estradas da Bahia por falta de hospitais e
atendimento qualificado!
Fonte: genaldo40.blogspot.com