O governo do presidente interino Michel Temer (PMDB/SP)
está fadado a terminar literalmente antes dos 15 minutos do primeiro
tempo. As medidas do novo governo que já nasce velho, vão no sentido da
catástrofe e para ilustrar, aqui vão três (de tantas) situações
sintomáticas, a saber: a "autonomia" do Banco Central, a extinção do
Ministério da Cultura e o aceita e nomeação do líder na Câmara dos
Deputados, André Moura (PSC/SE).
■ Autonomia do Banco Central
Diferente do que alguns - por ignorância ou má fé - estão
defendendo de forma insandecidamente, a proposta de "autonomia" do Banco
Central será a transferência desta instituição e suas prerrogativas aos
banqueiros do sistema financeiro nacional, que cada vez mais visam os
lucros exorbitantes dos bancos privados como Itaú e Bradesco e impedirão
investimentos sociais, por exemplo dos bancos públicos como Caixa,
Banco do Brasil e Banco do Nordeste e a privatização, de outros como o
Banese - um herói da resistência.
■ Extinção do Ministério da Cultura
■ Líder do Governo
No campo político, a nomeação do deputado federal (Ficha
Suja) André Moura (PSC/SE) para líder do governo na Câmara, foi
literalmente um "estupro" na vida política nacional. André é alvo da
Operação Lava Jato, suspeito de tentativa de assassinato e réu em três
ações no STF, entre outtos predicados que depõem contra este ilegítimo
governo.
■ O início do fim
Pelo que se visualiza nesta primeira semana do fatídico
governo Temer, acredita-se que o mesmo não resistirá a pressão das ruas,
cuja resistência se fará crescente, podendo não chegar aos 180 dias
previstos pelas suas próprias contradições que levará a implosão
política. Pela leitura inicial, não temos dúvidas de que aquilo que
estava ruim com a presidente, está ficando pior com o vice-presidente e
lamentamos dizer que, mesmo com a antecipação das eleições, o quadro
que se vislumbra não é alentado. Lamentável!
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por Claudomir Tavares
claudomir21@gmail.com
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por Claudomir Tavares
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