quarta-feira, 20 de abril de 2016

O fracaso da social-democraia lulista

Ela prosternou-se diante do Capital, seguindo os passos do seu mentor Lula. Fez todas as concessões possíveis e imagináveis à classe dominante, contra os trabalhadores e os pobres que a elegeram.

Nomeou um banqueiro neoliberal para o Ministério das Finanças; aprovou em Abril uma lei dita “anti-terrorista” contra o movimentos sociais; manteve congelada a Reforma Agrária; nomeou uma latifundiária para o Ministério da Agricultura; aceitou submissamente que o Império espionasse as suas ligações telefónicas; leiloou ministérios inteiros à reacção em troca do apoio político de um parlamento corrupto — mas nada disso adiantou.

Hoje, 17/Abril/2016, num espectáculo pouco edificante um parlamento presidido por um indivíduo arqui-corrupto e dominado por latifundiários, evangélicos, polícias e militares votou pelo impeachment da sra. Dilma Roussef. As suas concessões de nada adiantaram, foi ejectada tal como se cospe o bagaço de uma laranja depois de chupada.

O PT é hoje um partido desmoralizado e a democracia burguesa brasileira está podre. Faz falta e é urgente constituir um bloco de forças revolucionário e anti-capitalista que dinamize as lutas que se seguirão. A social-democracia lulista já deu o que tinha a dar.
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